Uma brisa a brincar
com a velha árvore
carregada de anos.
Em cada ano, o sabor
da semente das manhãs
pródigas de frutos.
Em cada fruto,
a carne pretérita...
oferta em doce.
Na raiz mais amarga
aquilo que se re-colhe
como promessa presente:
folhas, flores, frutos
de antigas árvores
e suas (dádivas) sombras... repousantes.
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